O IPv6 vem sendo implantado gradualmente mas ainda representa uma porcentagem bastante pequena dos endereços existentes. Veja abaixo a reprodução de uma reportagem que saiu no site IDG Now! sobre esse assunto. Para acessar a matéria original, clique aqui.
Após observar uma aceleração nas atividades em torno do novo protocolo de comunicação da internet, o IPV6, provedores de acesso e empresas que fornecem equipamentos de redes apostam em 2010 como o ano da atualização.
A comunidade de engenharia de internet já espera há uma década pela adoção em massa do IPv6 e afirma que a migração é necessária porque o atual protocolo IPv4 está ficando sem endereços.
O IPv4 usa endereços de 32 bits e pode suportar aproximadamente 4,3 bilhões de dispositivos com endereços específicos na internet. Já o IPv6 usa endereços de 128 bits e é capaz de suportar uma quantidade tão grande de dispositivos que somente uma expressão matemática - 2 elevados à 128ª potência - pode medir.
A migração para o IPv6 é um processo contínuo, que já foi iniciado em diversos países, incluindo o Brasil, "mas não há prazo para terminar", explica o diretor de serviços e tecnologia do Registro.br, órgão responsável pelo controle de domínios criados no Brasil, Frederico Neves.
Nos Estados Unidos, provedores de acesso registram uma aceleração no uso de protocolos IPv6 este ano. A Hurricane Electric, da Califórnia, viu sua rede IPv6 dobrar de tamanho este ano, com conexões a outras 600 redes no novo protocolo.
A NTT America também observou 100% de crescimento no tráfego usado por seus clientes com o novo protocolo. "Tivemos 40% de alta no número de portas que vendemos para IPv6", diz o diretor de engenharia de produtos da empresa, Cody Christman.
A Global Crossing também prevê aumento na oferta de serviços via IPv6 em 2010. A empresa informa que o número de pedidos de serviços no novo protocolo triplicou em 2009, sendo mais intenso no segundo semestre.
"O IPv6 representou 6,3% de novos pedidos em nossa linha de produtos de internet - alta de 2,1% em relação a 2008", afirma o diretor de serviços de acesso à internet da Global Crossing, Matt Sewell. Em 2010, o executivo estima um incremento de 10% em novos pedidos ligados ao IPv6. "Muitos clientes perguntam se estamos preparados para o IPv6".
O número de provedores de conteúdo e aplicações que suportam o IPv6 também cresceu em 2009. O movimento mais expressivo foi do Google, que adicionou o IPv6 a diversas aplicações incluindo buscas, Google Docs, Gmail e News, bem como o navegador Chrome e a plataforma móvel Android. Em 2010 será a vez do YouTube, informam engenheiros da empresa de internet.
Entre outras empresas de internet que apostaram no IPv6, nos Estados Unidos, estão o serviço de streaming de vídeo, Limelight Networks, e a distribuidora de filmes online, NetFlix.
Um dos maiores provedores de conteúdo dos Estados Unidos, Comcast, deve alavancar a adoção do IPv6 em 2010, quando a planeja testar o novo protocolo em residências. A empresa também trabalha na migração de sua rede para o IPv6, bem como na oferta de alguns conteúdos próprios adequados ao novo protocolo, o que inclui os sites dos canais E! Entertainment Television, Style Network e Golf Channel.
"Vamos anunciar um portal para IPv6, em um futuro não muito distante", informa o chefe de arquitetura do projeto de IPv6 da Comcast, John Jason Brzozowski. Na previsão da Comcast, em 2010, consumidores norte-americanos começam a observar os benefícios do IPv6 em equipamentos residenciais de rede e outros componentes eletrônicos adaptados ao novo padrão.
Apesar do crescimento em sua adoção este ano, o IPv6 ainda representa 1% de todo o tráfego mundial da internet, segundo estimativas da indústria. O Google informa que 0,2% de seus usuários possuem acesso via IPv6.
A fabricante de equipamentos de rede, Cisco Systems, acredita que 2010 pode ser um marco para a adoção do IPv6 por conta dos novos serviços de internet que demandarão mais dispositivos conectados à rede.
Entre as aplicações que devem alavancar o uso do IPv6, a empresa aposta no avanço das 'smart grids' para o setor de energia elétrica, bem como nos dispositivos conectados para a área de saúde. Sistemas de monitoramento e administração de redes para redução do consumo de água e energia também devem aderir rapidamente ao novo protocolo.
A comunidade de engenharia de internet já espera há uma década pela adoção em massa do IPv6 e afirma que a migração é necessária porque o atual protocolo IPv4 está ficando sem endereços.
O IPv4 usa endereços de 32 bits e pode suportar aproximadamente 4,3 bilhões de dispositivos com endereços específicos na internet. Já o IPv6 usa endereços de 128 bits e é capaz de suportar uma quantidade tão grande de dispositivos que somente uma expressão matemática - 2 elevados à 128ª potência - pode medir.
A migração para o IPv6 é um processo contínuo, que já foi iniciado em diversos países, incluindo o Brasil, "mas não há prazo para terminar", explica o diretor de serviços e tecnologia do Registro.br, órgão responsável pelo controle de domínios criados no Brasil, Frederico Neves.
Nos Estados Unidos, provedores de acesso registram uma aceleração no uso de protocolos IPv6 este ano. A Hurricane Electric, da Califórnia, viu sua rede IPv6 dobrar de tamanho este ano, com conexões a outras 600 redes no novo protocolo.
A NTT America também observou 100% de crescimento no tráfego usado por seus clientes com o novo protocolo. "Tivemos 40% de alta no número de portas que vendemos para IPv6", diz o diretor de engenharia de produtos da empresa, Cody Christman.
A Global Crossing também prevê aumento na oferta de serviços via IPv6 em 2010. A empresa informa que o número de pedidos de serviços no novo protocolo triplicou em 2009, sendo mais intenso no segundo semestre.
"O IPv6 representou 6,3% de novos pedidos em nossa linha de produtos de internet - alta de 2,1% em relação a 2008", afirma o diretor de serviços de acesso à internet da Global Crossing, Matt Sewell. Em 2010, o executivo estima um incremento de 10% em novos pedidos ligados ao IPv6. "Muitos clientes perguntam se estamos preparados para o IPv6".
O número de provedores de conteúdo e aplicações que suportam o IPv6 também cresceu em 2009. O movimento mais expressivo foi do Google, que adicionou o IPv6 a diversas aplicações incluindo buscas, Google Docs, Gmail e News, bem como o navegador Chrome e a plataforma móvel Android. Em 2010 será a vez do YouTube, informam engenheiros da empresa de internet.
Entre outras empresas de internet que apostaram no IPv6, nos Estados Unidos, estão o serviço de streaming de vídeo, Limelight Networks, e a distribuidora de filmes online, NetFlix.
Um dos maiores provedores de conteúdo dos Estados Unidos, Comcast, deve alavancar a adoção do IPv6 em 2010, quando a planeja testar o novo protocolo em residências. A empresa também trabalha na migração de sua rede para o IPv6, bem como na oferta de alguns conteúdos próprios adequados ao novo protocolo, o que inclui os sites dos canais E! Entertainment Television, Style Network e Golf Channel.
"Vamos anunciar um portal para IPv6, em um futuro não muito distante", informa o chefe de arquitetura do projeto de IPv6 da Comcast, John Jason Brzozowski. Na previsão da Comcast, em 2010, consumidores norte-americanos começam a observar os benefícios do IPv6 em equipamentos residenciais de rede e outros componentes eletrônicos adaptados ao novo padrão.
Apesar do crescimento em sua adoção este ano, o IPv6 ainda representa 1% de todo o tráfego mundial da internet, segundo estimativas da indústria. O Google informa que 0,2% de seus usuários possuem acesso via IPv6.
A fabricante de equipamentos de rede, Cisco Systems, acredita que 2010 pode ser um marco para a adoção do IPv6 por conta dos novos serviços de internet que demandarão mais dispositivos conectados à rede.
Entre as aplicações que devem alavancar o uso do IPv6, a empresa aposta no avanço das 'smart grids' para o setor de energia elétrica, bem como nos dispositivos conectados para a área de saúde. Sistemas de monitoramento e administração de redes para redução do consumo de água e energia também devem aderir rapidamente ao novo protocolo.
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