Como eles já estão pesquisando sobre esse assunto, já nem é mais previsão e sim a revelação de um projeto. A ideia é mesmo muito interessante e nem me pareceu que esteja tão distante, sendo mais uma questão de combinar tecnologias já existentes de uma forma funcional - mais ou menos como aconteceu com a convergência tecnológica, que visa integrar num único dispositivo funções antes implementadas em vários aparelhos distintos.
A matéria que está reproduzida abaixo sobre a computação sensível ao contexto é da IDG Now. O texto original pode ser acessado aqui.
A melhor maneira de prever o futuro é inventá-lo. Há anos este vem sendo o mantra da Intel. Que também há anos realiza, na cidade de São Francisco, o Intel Developer Forum (IDF), evento organizado com o objetivo de aproximar seus técnicos e executivos da comunidade de desenvolvedores e da imprensa internacional. No IDF a Intel revela sua visão do futuro da computação e como trabalha para estar bem posicionada quando este futuro chegar.
Este ano o IDF aconteceu em meados de setembro. E revelou a aposta da Intel em um futuro da computação sensível ao contexto, que deverá mudar radicalmente a forma como interagimos e nos relacionamos com os dispositivos e serviços de informação.
Segundo a Intel, os dispositivos "sensíveis ao contexto" conseguirão prever as necessidades dos usuários, aconselhá-los e guiá-los durante todo o dia de uma maneira mais parecida com um assistente pessoal do que um computador tradicional. Imagine o seu PC te aconselhando a sair de casa dez minutos mais cedo para o seu próximo compromisso devido ao engarrafamento no seu caminho para o trabalho. Ou em um controle remoto capaz de determinar instantaneamente quem o está segurando e carregar as preferências da TV inteligente para essa pessoa.
Isso tudo pode soar a ficção científica, mas já pode ser demonstrado, em boa parte, nos laboratórios da Intel. Com os dispositivos tendo cada vez mais sensores, poder de processamento, conectividade e capacidades inovadoras , os pesquisadores da empresa estão focados em oferecer novas experiências orientadas pelo contexto aos usuários, segundo demonstrou ao vivo, no IDF, o Vice-Presidente e CTO da Intel, Diretor da Intel Labs e Senior Fellow, Justin Rattner.
Imaginem um dispositivo que usa inúmeros tipos de sensores para determinar o que você fará, seja dormir na sua cama ou correr com um amigo. Ao combinar as informações do sensor rígido como onde você está e as condições a sua volta, com as dos sensores flexíveis, como seu calendário, suas redes sociais e histórico de preferências, os dispositivos do futuro aprenderão constantemente sobre quem é você, como você vive, trabalha e se diverte. À medida que os seus dispositivos aprendem sobre a sua vida, eles podem começar a prever as suas necessidades.
Entre os exemplos demonstrados por Rattner no IDF estava o projeto de pesquisa chamado Socially Enabled Services (SENS). Tecnologia que dá aos dispositivos móveis (celulares, principalmente) a habilidade de compreender as suas atividades em tempo real e, caso você deseje, compartilhar essa informação "ao vivo e a cores" com os amigos e parentes da sua rede por meio de animações gráficas no dispositivo que estiver disponível, seja PC, smartphone ou TV. Clique aqui para ouvir a explicação, em inglês.
"Ao mesmo tempo em que estamos desenvolvendo todas essas novas maneiras para experimentar, reunir e compartilhar dados contextuais, a Intel está ainda mais focada em garantir a privacidade e a segurança à medida que bilhões de dispositivos se conectam e ficam mais inteligentes", declarou Rattner. "A nossa visão é habilitar os dispositivos a gerar e usar informações contextuais para uma melhor experiência do usuário, garantindo a segurança e a privacidade das informações pessoais de um indivíduo. Por trás desse novo nível de segurança, estão as próximas técnicas habilitadas por hardware da Intel que melhoram dramaticamente a habilidade de todos os dispositivos se defenderem contra possíveis ataques".
O que pouca gente sabe é que o início das pesquisas com computação sensível ao contexto datam de 1991, no Palo Alto Research Center (PARC), que completa 40 anos em 2010. Lembra das pesquisas com a computação ubíqua? Termo cunhado pelo saudoso e querido Mark Weiser, cientista chefe do Centro de Pesquisa Xerox PARC, no artigo "O Computador do Século 21" (The Computer for the 21st Century )? Para ele, a computação não seria exclusividade de um computador, uma simples caixa mesmo que de dimensões reduzidas e, sim, diversos dispositivos conectados entre si. E invisível aos olhos. O foco dos usuários ficaria voltado para a tarefa, e não para a ferramenta utilizada, utilizando-se de computação sem perceber ou necessitar de conhecimentos técnicos da máquina utilizada.
Pois estamos chegando lá…
Este ano o IDF aconteceu em meados de setembro. E revelou a aposta da Intel em um futuro da computação sensível ao contexto, que deverá mudar radicalmente a forma como interagimos e nos relacionamos com os dispositivos e serviços de informação.
Segundo a Intel, os dispositivos "sensíveis ao contexto" conseguirão prever as necessidades dos usuários, aconselhá-los e guiá-los durante todo o dia de uma maneira mais parecida com um assistente pessoal do que um computador tradicional. Imagine o seu PC te aconselhando a sair de casa dez minutos mais cedo para o seu próximo compromisso devido ao engarrafamento no seu caminho para o trabalho. Ou em um controle remoto capaz de determinar instantaneamente quem o está segurando e carregar as preferências da TV inteligente para essa pessoa.
Isso tudo pode soar a ficção científica, mas já pode ser demonstrado, em boa parte, nos laboratórios da Intel. Com os dispositivos tendo cada vez mais sensores, poder de processamento, conectividade e capacidades inovadoras , os pesquisadores da empresa estão focados em oferecer novas experiências orientadas pelo contexto aos usuários, segundo demonstrou ao vivo, no IDF, o Vice-Presidente e CTO da Intel, Diretor da Intel Labs e Senior Fellow, Justin Rattner.
Imaginem um dispositivo que usa inúmeros tipos de sensores para determinar o que você fará, seja dormir na sua cama ou correr com um amigo. Ao combinar as informações do sensor rígido como onde você está e as condições a sua volta, com as dos sensores flexíveis, como seu calendário, suas redes sociais e histórico de preferências, os dispositivos do futuro aprenderão constantemente sobre quem é você, como você vive, trabalha e se diverte. À medida que os seus dispositivos aprendem sobre a sua vida, eles podem começar a prever as suas necessidades.
Entre os exemplos demonstrados por Rattner no IDF estava o projeto de pesquisa chamado Socially Enabled Services (SENS). Tecnologia que dá aos dispositivos móveis (celulares, principalmente) a habilidade de compreender as suas atividades em tempo real e, caso você deseje, compartilhar essa informação "ao vivo e a cores" com os amigos e parentes da sua rede por meio de animações gráficas no dispositivo que estiver disponível, seja PC, smartphone ou TV. Clique aqui para ouvir a explicação, em inglês.
"Ao mesmo tempo em que estamos desenvolvendo todas essas novas maneiras para experimentar, reunir e compartilhar dados contextuais, a Intel está ainda mais focada em garantir a privacidade e a segurança à medida que bilhões de dispositivos se conectam e ficam mais inteligentes", declarou Rattner. "A nossa visão é habilitar os dispositivos a gerar e usar informações contextuais para uma melhor experiência do usuário, garantindo a segurança e a privacidade das informações pessoais de um indivíduo. Por trás desse novo nível de segurança, estão as próximas técnicas habilitadas por hardware da Intel que melhoram dramaticamente a habilidade de todos os dispositivos se defenderem contra possíveis ataques".
O que pouca gente sabe é que o início das pesquisas com computação sensível ao contexto datam de 1991, no Palo Alto Research Center (PARC), que completa 40 anos em 2010. Lembra das pesquisas com a computação ubíqua? Termo cunhado pelo saudoso e querido Mark Weiser, cientista chefe do Centro de Pesquisa Xerox PARC, no artigo "O Computador do Século 21" (The Computer for the 21st Century )? Para ele, a computação não seria exclusividade de um computador, uma simples caixa mesmo que de dimensões reduzidas e, sim, diversos dispositivos conectados entre si. E invisível aos olhos. O foco dos usuários ficaria voltado para a tarefa, e não para a ferramenta utilizada, utilizando-se de computação sem perceber ou necessitar de conhecimentos técnicos da máquina utilizada.
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