Acho que essa é uma preocupação infundada. Em primeiro lugar, o IDE do Delphi vem ganhando novas versões de forma consistente, às quais têm sido incorporados novos recursos, sempre em sintonia com a evolução do mercado. Isso dá bastante tranquilidade de que a ferramenta não foi abandonada e que adotá-la (ou continuar com ela) não implicará em restrições ao uso de novas tecnologias.
Um outro ponto é a quantidade de acessos a este blog quando o tema está relacionado ao Delphi. Ainda, pelos emails que recebo a partir do blog com comentários e dúvidas, vejo que a linguagem tem uma comunidade bastante grande e ativa aqui no Brasil. Mesmo em sites fora do país eu encontro vasto material quando preciso pesquisar alguma coisa. Então, acredito que o uso do Delphi ainda continuará firme e forte.
Por fim, a Embarcadero havia comunicado em maio que haveriam mudanças nas parcerias deles por aqui. A promessa era ampliar os serviços através da homologação de novos parceiros. No entanto, notícia publicada hoje pela ComputerWorld informa que eles darão um passo ainda maior : abrirão escritório próprio no Brasil, mostrando claramente que pretendem dar continuidade no suporte à ferramenta.
Abaixo, reproduzo essa notícia:
A empresa norte-americana Embarcadero, dona da ferramenta de desenvolvimento Delphi, está desembarcando no Brasil e passará a operar com time local. Inicialmente, a companhia terá um escritório próprio, mas já faz parte de seus planos a abertura de uma subsidiária.
Até agora, as ferramentas Delphi e de desenvolvimento para banco de dados da companhia eram vendidos no Brasil pelo canal de distribuição da Micro Focus, que adquiriu a Borland há dois anos, dona desses produtos.
Embora a Embarcadero tivesse comprado essa linha da Borland em 2008, a empresa não estava presente no País nem em outros mercados da América Latina com operação direta.
Com a abertura de um escritório próprio no Brasil, a Embarcadero promete se aproximar mais de seus clientes e incrementar os negócios no País. Ao anunciar a inauguração da unidade local, o vice-presidente de vendas da empresa para a região das Américas, Allen Lovett, destacou que o mercado brasileiro foi considerado importante pela matriz pela sua economia crescente e por ser o maior da América Latina.
“Temos uma base grande de desenvolvedores Delphi no Brasil e enxergamos muitas oportunidades aqui para crescermos”, diz Lovett. A operação local será comandada pelo executivo José Eugênio Braga, que foi diretor comercial e de marketing da Borland.
Eugênio Braga será presidente da Embarcadero no Brasil e contará com apoio de um time de aproximadamente 15 pessoas, todas vindas da Borland e que já conheciam os produtos da marca.
Mais próxima dos desenvolvedores
De acordo com o presidente da Embarcadero no brasil, o País conta com uma comunidade de aproximadamente 100 mil desenvolvedores Delphi e já vendeu mais de 300 mil licenças da ferramenta. Entretanto, ele admite que houve uma queda na comercialização dos produtos da marca para sua base antiga. Mas ele garante que a empresa não perdeu mercado, pois 60% dos contratos são fechados com novos usuário.
Lovett complementa que a decisão da Embarcadero de ter uma operação local é para tentar fidelizar sua base, oferecendo serviço, suporte e treinamento em português. Faz parte dos planos também aumentar o número de desenvolvedores em Delphi que estão saindo da universidade.
Eugênio Braga lembra que na época da Borland havia um programa estruturado com universidades brasileiras para para treinar jovens em Delphi. Cerca de 300 universidades participavam da iniciativa. “Vamos investir no Brasil, oferecer treinamento, fazer campanhas e certificar nossos parceiros de negócios”, promete Lovett.
A empresa também promete trazer para o Brasil uma terceira linha de produtos, que será lançada mundialmente no terceiro trimestre, com soluções para controlar licenças de software nas grandes companhias.
Com a operação local, Lovetti espera aumentar a participação do mercado brasileiro na receita global da companhia, que hoje é de 10% e a meta é chegar em 2012 com uma contribuição de 15%. O valor do faturamento mundial da empresa não foi revelado.
Até agora, as ferramentas Delphi e de desenvolvimento para banco de dados da companhia eram vendidos no Brasil pelo canal de distribuição da Micro Focus, que adquiriu a Borland há dois anos, dona desses produtos.
Embora a Embarcadero tivesse comprado essa linha da Borland em 2008, a empresa não estava presente no País nem em outros mercados da América Latina com operação direta.
Com a abertura de um escritório próprio no Brasil, a Embarcadero promete se aproximar mais de seus clientes e incrementar os negócios no País. Ao anunciar a inauguração da unidade local, o vice-presidente de vendas da empresa para a região das Américas, Allen Lovett, destacou que o mercado brasileiro foi considerado importante pela matriz pela sua economia crescente e por ser o maior da América Latina.
“Temos uma base grande de desenvolvedores Delphi no Brasil e enxergamos muitas oportunidades aqui para crescermos”, diz Lovett. A operação local será comandada pelo executivo José Eugênio Braga, que foi diretor comercial e de marketing da Borland.
Eugênio Braga será presidente da Embarcadero no Brasil e contará com apoio de um time de aproximadamente 15 pessoas, todas vindas da Borland e que já conheciam os produtos da marca.
Mais próxima dos desenvolvedores
De acordo com o presidente da Embarcadero no brasil, o País conta com uma comunidade de aproximadamente 100 mil desenvolvedores Delphi e já vendeu mais de 300 mil licenças da ferramenta. Entretanto, ele admite que houve uma queda na comercialização dos produtos da marca para sua base antiga. Mas ele garante que a empresa não perdeu mercado, pois 60% dos contratos são fechados com novos usuário.
Lovett complementa que a decisão da Embarcadero de ter uma operação local é para tentar fidelizar sua base, oferecendo serviço, suporte e treinamento em português. Faz parte dos planos também aumentar o número de desenvolvedores em Delphi que estão saindo da universidade.
Eugênio Braga lembra que na época da Borland havia um programa estruturado com universidades brasileiras para para treinar jovens em Delphi. Cerca de 300 universidades participavam da iniciativa. “Vamos investir no Brasil, oferecer treinamento, fazer campanhas e certificar nossos parceiros de negócios”, promete Lovett.
A empresa também promete trazer para o Brasil uma terceira linha de produtos, que será lançada mundialmente no terceiro trimestre, com soluções para controlar licenças de software nas grandes companhias.
Com a operação local, Lovetti espera aumentar a participação do mercado brasileiro na receita global da companhia, que hoje é de 10% e a meta é chegar em 2012 com uma contribuição de 15%. O valor do faturamento mundial da empresa não foi revelado.
Aqui na ABC71 usamos como linguagem principal o C++ Builder, ferramenta gêmea do Delphi em que a programação é feita em C++. Por conta de tudo que foi exposto aqui, não temos qualquer plano de trocar de ambiente num futuro próximo - até porque, nosso ERP tem mais de 5000 telas, processos e relatórios construídos com essa ferramenta.
A única coisa que me preocupa realmente é o fato de que os compiladores do Delphi e do C++ Builder ainda não gerarem código nativo para 64 bits. É um recurso que prometem a bastante tempo mas sobre o qual não tenho visto mais notícias. Veja aqui.
6 comentários :
A versao x64 esta a caminho o Andreano, fez uma apresentacao dela no inicio do ano, Gerando x64, x32, e OSX, Ja deve vir no proximo Delphi
E Delphi com suporte ao linux?????
Até quando dependeremos do obsoleto kylix????
Uma pena a Embarcadeiro não se apresar nesse ponto.
Ótimo artigo Luis!
Abraços
Desde que comecei a programar com a primeira versão do Delphi escuto comentários do tipo "o Delphi não tem mercado, use VB" ou "o delphi morreu use VS", já fazem mais de 13 anos!
Quem usaria a lista da Tiobe como critério para mudar de linguagem de programação? Acredito que todo programador deve estar familiarizado com pelo menos duas linguagens diferentes. Mas a linguagem utilizada deve estar relacionada com as características do projeto, não pelo "IBOPE" da linguagem.
A melhor linguagem é aquela que você domina bem!!
Usuário quer resultados, não importa se o sistema é desenvolvido em Delphi, C++, php, java etc.
Eu uso o Delphi a anos desde a DIII, e agora já tenho pelo menos uns 3 pequenos sistemas escritos com Lazarus (Free Pascal), já esta na v1.1 e é muito bom, existem uma grande quantidade de componentes opens src, e também alguns componentes comerciais muito bons.
Veja bem. Delphi é a melhor ferramenta para desenvolvimento desktop que existe, porém, com JAVA (de graça), e .Net (com um preço mais justo), você pode desenvolver para DeskTop, Web e outros dispositivos.
Adoro Delphi, mas a versão mínima para desenvolvimento com banco de dados em rede, é a Enterprise (R$ 5.000,00), e esse argumento é com certeza o maior responsável pela atual impopularidade do Delphi.
Imaginem um aluno de faculdade pagando R$5.000.00 só para aprender a fazer um sistema de banco de dados desktop em rede, com delphi! etc,etc que todo mundo já sabe... só a embarcadero que se toca disso.
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