Há diversos softwares no mercado para virtualização tanto de servidores quanto de desktops mas acredito que os mais comuns sejam o Virtual PC da Microsoft e o VMWare da empresa de mesmo nome. Ambos possuem versões gratuitas para virtualização do Desktop.
Em ambos os casos, a máquina real tem seu próprio sistema operacional, que é onde o software de virtualização executará. As máquinas virtuais, então, são carregadas e emuladas dentro do software de virtualização. Elas compartilham o hardware da máquina real, isto é, usam a mesma mémoria, o mesmo disco rígido, rede, impressoras que estejam instaladas, etc - daí a necessidade do computador real ser robusto, caso contrário as máquinas virtuais podem se tornar tão lentas que deixa de ser interessante a virtualização.
A grosso modo, a máquina ou computador virtual é apenas um grande arquivo cujo conteúdo simula a estrutura existente num disco rígido de uma máquina real. O software de virtualização fornece, através de drivers internos, maneiras do sistema operacional interagir com essa estrutura e com o resto do hardware. Assim, o sistema operacional que está executando na máquina virtual é levado a crer que trabalha com uma máquina convencional.
Uma peculiaridade decorrente dessa forma de trabalhar é que as máquinas virtuais permitem que se salve o contexto de trabalho. Isto é, você pode modificar arquivos, realizar instalações, modificar configurações, etc. e só aplicar as alterações se julgar conveniente. Se não gravá-las, a próxima vez que entrar na máquina virtual, você irá encontrá-la exatamente no mesmo estado que se encontrava antes, isto é, com os dados efetivados pela última gravação que você tenha feito. Na ABC71, por exemplo, eu uso o Virtual PC da Microsoft para fazer testes quando há alterações no programa instalador do nosso ERP. Realizo a instalação, vejo se os arquivos foram copiados corretamente, se as chaves no Registry foram criadas e estão íntegras, se o banco de dados foi populado com os registros iniciais necessários, etc. Após o teste, saio sem gravar as alterações na máquina virtual e ela estará pronta para um novo teste no futuro, sem apresentar traços dos testes de instalação anteriores.
A aplicação desse tipo de software é vasta e não se restringe a poupar dinheiro com a compra de máquinas. Além do uso para instalação de softwares como citado acima, há outras possibilidades de uso interessantes:
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Além disso tudo, como todas as máquinas virtuais se encontram numa mesma máquina real, é mais fácil gerenciá-las. E, como as máquinas em si se restrigem ao arquivo que representam seu conteúdo, fica mais fácil fazer backups.
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