No entanto, há recursos e características inerentes a cada um dos aparelhos que deverão ser levados em conta na hora do desenvolvimento pois, apesar do código binário (o programa em si) poder ser o mesmo, os recursos que não existem num dispositvo obviamente não operarão. Dependendo de como a interação da aplicação com o usuário foi pensada, ela pode se tornar inútil. O site Gizmodo compilou as principais novidades da interface do IPad e a matéria resultante foi publicada no endereço http://gizmodo.com/5459873/the-ipads-interface-and-gestures-whats-actually-new-video.
A Infoworld.com publicou uma matéria a respeito da diferença de programação entre o IPad e o IPhone, a qual reproduzo abaixo:
Desenvolvedores de aplicações para o iPhone deram uma olhada nas nuances de se construir programas para o tablet IPad e descobriram que é muito similar à construção de programas para o iPhone, embora com a adição do benefício da tela ser maior.
"Acho que estou surpreso por não haver surpresas," diz o programador Christopher Allen, autor de "iPhone in Action" e fundador de uma comunidade de desenvolvedores para o IPhone - o iPhoneWebDev. "Se você sabe programar para o iPhone, então o desenvolvimento para iPad é muito fácil," diz Allen. "Eles são muito similares."
A Apple lançou o SDK iPhone 3.2, que inclui um emulador do iPad e extensões específicas desse aparelho -- cobrindo, por exemplo, reconhecimento de novos gestos aceitos pela tela touch, tal como "girar" -- e o liberou em 28 de Janeiro (dia seguinte ao anúncio do iPad) para desenvolvedores registrados do iPhone.
"É muito similar ao SDK do iPhone exceto que ele permite aos programadores criarem aplicações para o iPad utilizando seus novos recursos -- a tela com tamanho maior, por exemplo. Além disso, não há nada mirabolante nem novas funcionalidades no SDK," diz Brandan Greenwood, diretor de soluções móveis da consultoria Amadeus Consulting que desenvolve para iPhone.
O desenvolvedor da aplicação de gerenciamento na nuvem Rackspace, Michael Mayo, descreve o SDK como "somente uma atualização do SDK para o iPhone."
Os programadores consultados pela InfoWorld estão todos focados no uso da tela mais larga em suas aplicações iPad. "Há muitas coisas que o espaço extra da tela te dá," diz Allen.
"A Rackspace espera reescrever suas aplicações para iPad mesmo isso não sendo necessário", diz Mayo. "Estou reescrevendo porque quero acrescentar muitas novas funcionalidades, tais como mostrar o status do sistema como um todo na nuvem", afirma. "O iPhone não deixa muito espaço para isto mas o iPad sim", explica.
"A parte mais difícil é redesenhar a aplicação, onde o desenvolvedor deve determinar o que o produto deverá fazer e como ele deve parecer ao usuário no novo contexto".
A maioria das aplicações para iPhone já desenvolvidas pode ser executada sem alterações no iPad, oferecendo aos usuários do iPad uma vasta biblioteca já no lançamento do produto. O iPad inclui um botão virtual 2X para permitir que uma aplicação feita para o iPhone possa rodar com um tamanho 200% maior que seu tamanho original de modo a se ajustar à tela maior do iPad; caso contrário, elas executarão com o mesmo tamanho com que aparecem no iPhone. Diversos desenvolvedores confirmaram que suas aplicações executaram sem alterações no emulador de iPad distribuido junto com o SDK.
"De saida o iPad já possui mais de 140.000 aplicações disponíveis na loja online da Apple. Quando o iPhone surgiu não haviam tantas aplicações e os usuários demoraram a adotá-las. Agora está mais fácil para as pessoas se empolgarem para possuir um iPad," disse Greenwood.
Ao promover o SDK revisado do iPhone, o site da Apple nota que os desenvolvedores podem criar applicações tanto para iPads quanto para iPhones usando um único binário. Isto permite aos desenvolvedores usar o mesmo código para acessar recursos que tenham diferenças no iPhone e no iPad, como aquelas relativas à interface gráfica, sem ter que separar o código para cada dispositivo - é possível testar para saber qual o tipo do dispositivo que está em uso para determinar qual trecho de código é apropriado.
"Esta é uma tecnologia antiga para a Apple," observa Greenwood. "Eles vêm fazendo isso a tempos, originalmente para habilitar aplicações Motorola 680x0 e PowerPC, depois com aplicações PowerPC e Intel 32-bit e agora com aplicações Intel 32-bit e Intel 64-bit."
Allen antecipa que haverá um upgrade para versão 4.0 do sistema operacional do iPad e do iPhone ainda este ano, provavelmente em Junho na conferência Apple World Wide Developers, quando a Apple historicamente anuncia novos iPhones. "Há algumas pistas. A Apple normalmente faz uma grande revisão todo ano," diz ele.
"Acho que estou surpreso por não haver surpresas," diz o programador Christopher Allen, autor de "iPhone in Action" e fundador de uma comunidade de desenvolvedores para o IPhone - o iPhoneWebDev. "Se você sabe programar para o iPhone, então o desenvolvimento para iPad é muito fácil," diz Allen. "Eles são muito similares."
A Apple lançou o SDK iPhone 3.2, que inclui um emulador do iPad e extensões específicas desse aparelho -- cobrindo, por exemplo, reconhecimento de novos gestos aceitos pela tela touch, tal como "girar" -- e o liberou em 28 de Janeiro (dia seguinte ao anúncio do iPad) para desenvolvedores registrados do iPhone.
"É muito similar ao SDK do iPhone exceto que ele permite aos programadores criarem aplicações para o iPad utilizando seus novos recursos -- a tela com tamanho maior, por exemplo. Além disso, não há nada mirabolante nem novas funcionalidades no SDK," diz Brandan Greenwood, diretor de soluções móveis da consultoria Amadeus Consulting que desenvolve para iPhone.
O desenvolvedor da aplicação de gerenciamento na nuvem Rackspace, Michael Mayo, descreve o SDK como "somente uma atualização do SDK para o iPhone."
Os programadores consultados pela InfoWorld estão todos focados no uso da tela mais larga em suas aplicações iPad. "Há muitas coisas que o espaço extra da tela te dá," diz Allen.
"A Rackspace espera reescrever suas aplicações para iPad mesmo isso não sendo necessário", diz Mayo. "Estou reescrevendo porque quero acrescentar muitas novas funcionalidades, tais como mostrar o status do sistema como um todo na nuvem", afirma. "O iPhone não deixa muito espaço para isto mas o iPad sim", explica.
"A parte mais difícil é redesenhar a aplicação, onde o desenvolvedor deve determinar o que o produto deverá fazer e como ele deve parecer ao usuário no novo contexto".
A maioria das aplicações para iPhone já desenvolvidas pode ser executada sem alterações no iPad, oferecendo aos usuários do iPad uma vasta biblioteca já no lançamento do produto. O iPad inclui um botão virtual 2X para permitir que uma aplicação feita para o iPhone possa rodar com um tamanho 200% maior que seu tamanho original de modo a se ajustar à tela maior do iPad; caso contrário, elas executarão com o mesmo tamanho com que aparecem no iPhone. Diversos desenvolvedores confirmaram que suas aplicações executaram sem alterações no emulador de iPad distribuido junto com o SDK.
"De saida o iPad já possui mais de 140.000 aplicações disponíveis na loja online da Apple. Quando o iPhone surgiu não haviam tantas aplicações e os usuários demoraram a adotá-las. Agora está mais fácil para as pessoas se empolgarem para possuir um iPad," disse Greenwood.
Ao promover o SDK revisado do iPhone, o site da Apple nota que os desenvolvedores podem criar applicações tanto para iPads quanto para iPhones usando um único binário. Isto permite aos desenvolvedores usar o mesmo código para acessar recursos que tenham diferenças no iPhone e no iPad, como aquelas relativas à interface gráfica, sem ter que separar o código para cada dispositivo - é possível testar para saber qual o tipo do dispositivo que está em uso para determinar qual trecho de código é apropriado.
"Esta é uma tecnologia antiga para a Apple," observa Greenwood. "Eles vêm fazendo isso a tempos, originalmente para habilitar aplicações Motorola 680x0 e PowerPC, depois com aplicações PowerPC e Intel 32-bit e agora com aplicações Intel 32-bit e Intel 64-bit."
Allen antecipa que haverá um upgrade para versão 4.0 do sistema operacional do iPad e do iPhone ainda este ano, provavelmente em Junho na conferência Apple World Wide Developers, quando a Apple historicamente anuncia novos iPhones. "Há algumas pistas. A Apple normalmente faz uma grande revisão todo ano," diz ele.
O texto original em inglês pode ser encontrado neste endereço.
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