29 de maio de 2009

Recuperação de arquivos apagados no Windows

Atire a primeira pedra quem nunca apagou um arquivo importante que não tinha backup! Mesmo um técnico previdente ou o analista mais experiente vez ou outra comete esse erro.

Para essas horas de pânico, arrumei uma ferramenta muita boa chamada Handy Recovery que é capaz de recuperar arquivos que tenham sido removidos da lixeira do Windows. Por ser pequeno, a instalação dele não chegou a comprometer os dados do arquivo que eu queria recuperar. Na verdade, a instalação em si não é necessária pois eu simplesmente copiei o programa de um outro computador.

Segundo a documentação, o Handy Recovery é capaz de restaurar arquivos de qualquer sistema de arquivos do Windows - FAT16, FAT32 ou NTFS. A versão 4 da aplicação tem instalação até mesmo para Windows Vista, mas esta é uma versão comercial, isto é, paga.

A versão gratuita é ainda a 1.0, que possui uma interface de usuário mais simples que a versão paga e disponibiliza menos recursos, mas faz o serviço a que se propõe. Essa interface lembra bastante o Windows Explorer, mostrando num painel à esquerda a lista de pastas e no outro, à direita, a lista de arquivos. Há um filtro que pode ser ativado para que a ferramenta mostre apenas os arquivos deletados; com o filtro desligado, todos os arquivos - incluindo os deletados - são mostrados na lista. Os arquivos e pastas que estão deletados aparecem com um ícone diferente (um xis vermelho) para facilitar a localização.

Para restaurar um arquivo, basta localizá-lo no painel à direita e selecioná-lo. É possível selecionar mais de um arquivo por vez usando o control ou o shift, tal qual o Windows Explorer. Quando há um ou mais arquivos selecionados, o botão Restore é habilitado na barra de ferramentas, permitindo a restauração deles. Ao clicar o botão, o programa exibe uma tela para que você possa selecionar a pasta para onde o(s) arquivo(s) deve(m) ser restaurado(s).

É importante selecionar uma unidade de disco diferente daquela onde o arquivo original está. Como o arquivo está apagado para o Windows, os bytes que ele ocupa no disco são registrados como "livres". Assim, restaurar no mesmo disco pode fazer com que o Windows escreva inadivertidamente sobre esses espaços "livres", danificando o arquivo que se quer restaurar.

A versão paga tem alguns recursos extras interessantes, como a possibilidade de se localizar o arquivo pelo seu nome, extensão ou qualquer máscara usando "*" e "?". Há ainda possibilidade de preview do arquivo a ser restaurado e opção de criar uma imagem completa de um disco e, mais tarde, restaurar arquivos a partir dessa imagem, se for necessário.

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